O Diktat da Senhora Merkel.
Segundo se refere aqui parece que a Senhora Merkel acha que os países endividados devem ser sujeitos a perdas de soberania de tal forma a que os que "não cumprem os critérios devem ser obrigados a cumprir", exigindo mais uma alteração aos tratados europeus para o efeito. Neste momento, parece que os tratados europeus de tratados já só têm o nome, sendo constantemente substituídos por um verdadeiro Diktat da Senhora Merkel, às vezes isoladamente, outras vezes em parceria com o Senhor Sarkozy. Gostava de saber que perda de soberania maior que aquela que já sofremos ainda nos pode vir a ser exigida. Custa-me assistir ao descalabro da União Europeia a benefício do seu maior Estado-Membro, a Alemanha. Há quem se resigne a isto, e diga que a nova Alemanha tem que mandar na Europa. Mas a Europa deve lembrar-se que não é à Alemanha que deve o seu nome. É à Grécia.
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77 comentários
De ana a 27.09.2011 às 15:51
De i.a a 28.09.2011 às 08:31
De Pedro a 28.09.2011 às 18:25
A Senhora sabe do que fala. No nosso caso, se não aprendemos em 37 anos a gerir o nosso dinheiro, acham que é agora que vamos mudar ? não tenham ilusões, quem tem o dinheiro é que manda, e o resto é música, música de um disco riscado e ultrapassado. A riqueza cria-se com trabalho e honestidade.
De cristina a 28.09.2011 às 18:59
De Anónimo a 28.09.2011 às 08:37
De Amelia a 28.09.2011 às 10:57
So agora é que a Sra. se apercebeu que é a França e a Alemanha que mandam na Europa?? Isso ja é velho, so que eu penso que os Portugueses sobre o que se passa
nos outros paises muito pouca informaçao têm, mas isto é como dizia o "outro" quanto
menos souberem melhor se podem manipular, o certo é que enquanto todos tremem
na Europa ( incluindo a França que devem muito mais que nos, mas que têm muita
industria para se poderem defender e a nossa desapareceu) com a tao chamada
"CRISE" a Alemanha é presentemente o unico pais que melhor està, (eu estou no estrangeiro) e por acaso até sei porquê, mas nao o digo porque ia ofender muitos Portugeses porque nao perceberiam. é um Pais do Norte e com uma mentalidade completamente diferente da dos Portuguesese é isso que conta, ha coisas que
resultam em certos paises e que se se aplicassem em Portugal faria ranger os
dentes ao povo Português e nao resultaria nada de bom, o segredo esta nisso e
enquanto nao se mudarem as mentalidades nao se chegara a lado nenhum
De eduardobst a 28.09.2011 às 12:12
De skywatcher a 28.09.2011 às 12:18
De Detlef a 28.09.2011 às 15:58
De RR a 28.09.2011 às 19:06
De yskisu a 27.09.2011 às 15:54
De Bruno a 28.09.2011 às 10:22
De Dom Corleone a 27.09.2011 às 16:05
De Anónimo a 27.09.2011 às 16:42
Portugueses abram bem os olhos e as orelhas,qualquer dia somos escravos da Alemanha.
De tó tó a 28.09.2011 às 08:53
De Pedro Andrade a 28.09.2011 às 18:35
De Francisco a 27.09.2011 às 16:46
Naturalmente, enquanto correu leite e mel todos os que alertaram para a falta de solidez das bases deste projecto foram apelidados de passadistas, anquilosados ou retrógrados.
Mas se não houve Povo neste processo, nem por isso as elites financeiras e políticas, para além dos milhares de funcionários das instituições europeias, principescamente pagos, deixaram de viver no jardim do Éden.
Agora vem a factura que tem por destinatários, não aqueles a quem o processo beneficiou, mas antes aqueles que dele conheceram o sabor das ilusões efémeras, multiplicadas em casas de fim-de-semana no Algarve e na montanha, numa pleíade de telemóveis que chega a ser saloia no afã do último modelo e no ar pedante do parque automóvel actualísimo. Nesse tempo e à custa da ilusão passageira do capitalismo popular, ganharam patos-bravos da construção civil, ganharam empresários de meia-tigela, sem estaleca nem mérito, apelidados de empregadores só pelo que arrecadaram em especulação e ganharam os bancos que fomentaram o consumo exacerbado até aos limites do impensável.
Mas, doutro ponto de vista, ganhou a Alemanha, que sobre este Euro que Guterres anunciou glosando as palavras Evangélicas de Cristo a Simão Pedro, se tornou imperial e ditatorial.
Chegamos assim ao ponto desta Merkel no momento em que o exacerbar dos autoritarismos a Norte (veja-se o caso exemplar do Partido dos Verdadeiros Finlandeses) corre em paralelo com os sacrifícios pedidos a Sul, exacerbando nacionalismol de todo o jaez, no palco de prenúncio de um novo ajuste de contas Europeu.
Era por isso imperioso que a razão prevalecesse sobre a esquizofrenia e que se compreendesse que os Povos, tal como as pessoas que todos somos, temos uma dignidade intrínseca que representa o nosso limite de tolerância. Mas também por cá, infelizmente, se repete a mesma cartilha que nos trouxe até aqui, quando é certo que os Portugueses, os Gregos, como os Espanhõs os Italianos ou os Franceses, afastados e não participantes do processo Europeu, não se revêm nele nem o legitimam. Temos assim a História, de pé à nossa frente, a cobrar o seu elevado preço.
De Gena Resende a 27.09.2011 às 16:46
Tudo por causa dos 3% do tecto máximo do déficit. a> na balança externa. Para quê tanta treta...Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda, sempre tiveram deficit. a> .
Leiam Eça, no período do Ultimato inglês, para nos sacarem os territórios entre Angola e Moçambique, já falava na crise, a bem dizer, já no tempo de Sebastião de Melo, o nosso Marquês de Pombal, já havia deficit no erário público.
Desde que foi para lá o pau mandado do Durão, que tem sido um descalabro. Os ideais do Jean Monet e do Robert Schuman, para uma Europa Unida e o famoso método dos pequenos passos, tudo foi à viola!!
De Miguel Cunha a 27.09.2011 às 17:13
De antoniopestana a 27.09.2011 às 17:15
De Irene Lanhoso a 28.09.2011 às 10:15
De Liliana Vasconcelos a 28.09.2011 às 12:10
O normal é meterem o dinheiro ao bolso, deixarem o país em condiçoes miseraveis e ainda irem passar umas ferias para o Brasil... saindo ilesos de tudo e deixando o povo a pagar as facturas.
De João a 27.09.2011 às 17:30
Advogo o estabelecimento de taxas alfandegárias para que haja um nivelamento de preços, de forma a que as nossas indústrias consigam competir. Advogo o fim imediato dos inconcebíveis benefícios fiscais a que os chineses têm direito quando abrem uma loja, quando os portugueses são sobrecarregados com tudo o que é imposto e taxa. Só assim o pequeno comércio pode subsistir. Advogo a criação de regras mais apertadas em relação ao leque de produtos que os hipermercados podem vender. Acabar-se-ia com o crescimento desmesurado de certas grandes fortunas à custa da geração dos 500 €.
Advogo o fim dos monopólios tipo EDP e Galp, para que uma verdadeira concorrência se faça sentir em termos dos preços da energia. Advogo um controlo mais rigoroso de certos negócios especulativos, que nenhuma riqueza criam...
Tinha muito mais a dizer, mas infelizmente tenho de ir trabalhar, que isto das pausas é algo que não deve ser alvo de abusos, eheheheh.
De Anónimo a 28.09.2011 às 11:12
SERIA Tão BOM QUE ALGUéM O OUVISSE.............................
De Gandra a 28.09.2011 às 11:52
Só não entendo como os nossos medíocres políticos não vejam o que muitos vêm e sabem. É correcta a visão que o Sr. tem sobre o real e verdadeiro problema que é transversal a quase toda a Europa. E digo quase, porque a Alemanha e França estão fora deste xadrez, deglutindo e divertindo-se à custa do " afogamento" daqueles que que eles próprios atiraram para um "mar" que estes não conhecem...e, sim, não conseguiram pela força das armas querem a Europa subjugada pela força do dinheiro! Pela parte que me diz respeito, já tínhamos saído desse mar, até porque temos outros mares que conhecemos bem melhor.
Este chão Português não nos deixaria passar fome, assim trabalhássemos.
De vinaromao a 28.09.2011 às 18:57
tens....