Luís Sepúlveda (1949-2020).
Tenho imensa pena pelo falecimento do escritor Luís Sepúlveda, do qual li a maioria dos seus livros. Era um escritor que adorava Portugal, o que lhe ficou do facto de, ao contrário do que habitualmente lhe sucedia, não ter sido controlado na nossa fronteira, tendo antes o guarda do aeroporto lhe perguntado se não era o autor do livro O velho que lia romances de amor, e perante a resposta afirmativa, tê-lo mandado imediatamente passar.
A sua morte é um aviso para os que querem minimizar os riscos da doença Covid-19. A pessoa infectada pode adquirir uma insuficiência respiratória que, nos casos mais graves, o obriga a estar entubado com um ventilador durante semanas. Os doentes só conseguem suportar esse tratamento se forem colocados em coma induzido. Depois se vê quem recupera e quem infelizmente não sobrevive a esse inimigo insidioso e traiçoeiro.
Luís Sepúlveda perdeu infelizmente essa batalha. Ficamos com os seus livros para recordar a sua passagem pelo mundo.
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3 comentários
De nada acontece por acaso a 16.04.2020 às 22:19

De simplesmente... a 17.04.2020 às 10:23
Verba volant, scripta manent.
Bom fim de semana.
De Anónimo a 17.04.2020 às 11:39
