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Os ataques dos ministros de António Costa a António José Seguro.

Segunda-feira, 09.06.25

Não há nada que mais me divirta do que assistir a antigos ministros de António Costa a atacar a candidatura presidencial de António José Seguro, precisamente o único socialista que até agora teve a coragem de assumir uma candidatura. Isto depois de os governos em que participaram terem conduzido o PS e o país ao abismo em apenas oito anos, enquanto que o seu líder partiu alegremente para um exílio dourado em Bruxelas, o que não o impede de querer condicionar por interpostas pessoas as escolhas do seu partido. É assim que primeiro surge Mariana Vieira da Silva a dizer que há dez anos que não se conhece uma ideia a António José Seguro. Depois vem o seu pai, José Vieira da Silva, a dizer que António José Seguro não tem o perfil desejável para ser apoiado pelo PS. Dá gosto ver uma tão grande convergências de posições entre pai e filha, apesar da diferença de gerações, o que talvez se possa explicar pelo facto de terem estado os dois ao mesmo tempo nos governos de António Costa, situação que causou perplexidade até no Parlamento Europeu. O que cabe perguntar é porque é que nenhum dos dois se candidata à presidência da república ou até a líder do partido, em vez de se manterem como treinadores de bancada. Enquanto o PS continuar neste estado não vai longe.

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publicado por Luís Menezes Leitão às 12:42


1 comentário

De Manuel da Rocha a 09.06.2025 às 15:46

AJS queria ser líder, do PS. Perdeu, na altura, porque imitou Pedro Passos Coelho, em escolher os jotas, como seus apoiantes, ignorando os membros, já reconhecidos. Depois, afastou-se, para a vida civil, com umas entrevistas, umas colunas jornalísticas ou comentários televisivos.
Ainda há 3 meses, deu a entrevista, à TVI, em que disse "estou a analisar se avanço, para a presidência, ainda não falei com ninguém, há tempo". Depois, desapareceu. E, sem aviso, eis que é lançado o vídeo, online, a anunciar a sua candidatura, sem fanfarras. Não há conferência, de imprensa, não há comunicado, só um vídeo, em 8 contas (4 delas do PS), a anunciar a candidatura.
Com o PS, sem presidente ou órgãos de liderança, não tem apoio. Como é possível, apresentar a candidatura, até 11 de Outubro, não seria, mais eficaz, esperar, que o PS defina a liderança, os pontos base e recolher apoios.
AJS fez, como fez, Ana Gomes. Atirou-se, à espera que lhe lancem bóias. Logo aí garante que nem 7%, irá obter.

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