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O combate aos incêndios de António Costa.

Terça-feira, 07.08.18

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 "Luís, vê lá como fico a olhar assim para os... Achas que fica bem assim? Ou fica melhor assim?"

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publicado por Luís Menezes Leitão às 08:33

Um ano particularmente saboroso.

Quinta-feira, 14.12.17

Agora António Costa resolveu declarar que o ano de 2017 foi particularmente saboroso para Portugal. Depois dos 64 mortos do incêndio de Pedrógão Grande em Junho, a que se somaram os 45 mortos do incêndio da Lousã em Outubro, sem que nenhuma destas famílias tenha recebido até agora um cêntimo de indemnização, mas antes se tenha defrontado com uma teia de burocracias, segredos e impunidades em que o Estado é fértil, só faltava mesmo que o Primeiro-Ministro viesse avaliar assim o ano. Mas as suas declarações não espantam ninguém. Depois de António Costa ter avisado que só podiam esperar que ele se risse, quando lhe sugeriram que demitisse a sua Ministra depois dos fogos, está à vista a sua insensibilidade para o estado do país. E no fundo tem razão. Como o governo não quer saber do país para nada, para o governo na verdade 2017 foi um ano particularmente saboroso. Já para o resto do país foi um ano particularmente amargo.

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publicado por Luís Menezes Leitão às 09:30

O colapso do Estado.

Segunda-feira, 16.10.17

As duas funções fundamentais do Estado são assegurar a justiça e a segurança dos cidadãos. Se não consegue assegurar essas duas funções, o Estado já não existe. O que os incêndios de ontem demonstram é que todo o sector da protecção civil de Portugal colapsou, acrescentando mais sete vítimas mortais e vinte e cinco feridos à já inaceitável tragédia de Pedrógão Grande. O próprio Secretário de Estado pede agora às populações para combater as chamas, admitindo que não tem bombeiros em condições de lutar contra os fogos. Mas António Costa segura a sua Ministra, apesar de garantir que os dias negros se vão continuar a repetir. Parece assim que para António Costa conservar a Ministra no cargo é mais importante do que resolver o problema dos incêndios, que ceifam vidas e destroem propriedades. Há uns tempos eu achava que isto era um problema com a Ministra da Administração Interna. Neste momento, já acho que é um problema geral de um Governo incapaz de assegurar o regular funcionamento das instituições democráticas. Tivéssemos um Presidente que se deixasse de afectos e paninhos quentes e exercesse a sério os seus poderes, e outro galo cantaria. Assim, e como o Governo bem nos avisou, Portugal vai continuar a arder.

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publicado por Luís Menezes Leitão às 06:08





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