Marxismo, tendência Groucho.
Groucho Marx disse uma vez que se recusava a ingressar em qualquer clube que o aceitasse como membro. António Capucho pelos vistos tem a perspectiva inversa.
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Dois coelhos com uma só cajadada.
Parece que os líderes da oposição andam a fazer concorrência a ver quem é que recua mais depressa perante os ultimatos de António Costa. O resultado da sua vergonhosa jogada política vai ser gabar-se de ter apanhado dois coelhos apenas com uma só cajadada.
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Os zigue-zagues do PSD.
Se o anúncio da demissão de António Costa foi uma jogada política vergonhosa, estes zigue-zagues do maior partido da oposição também não lhe ficam nada bem. E como é que se compreende que o líder do partido diga que não conhece um texto com esta importância? Não o pode receber por e-mail e ver no telemóvel? Será que os deputados do PSD andam em roda livre no parlamento e não prestam contas ao líder?
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Acefalia parlamentar.
Parece que em relação à taxa Robles numa reunião do grupo parlamentar do PSD, com a excepção de um deputado que se pronunciou a favor da medida, todos os restantes se pronunciaram contra. Mas "ainda assim a proposta será mantida". Eu chamo a isto acefalia parlamentar.
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Delírio político.
A actual direcção do PSD vive no delírio político absoluto. PSD e BE, a mesma luta. Camaradas e camarados, lutemos unidos, que é nossa a vitória final. Vão ver o resultado disto nas próximas eleições.
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A taxa Robles do PSD.
Em 1984 Mondale concorreu contra Reagan que se recandidatava à presidência dos Estados Unidos. Anunciou na sua campanha um futuro aumento de impostos. Teve a maior derrota de sempre alguma vez obtida por um candidato presidencial na América, com apenas 13 votos no colégio eleitoral, contra os 525 de Reagan. O PSD actual parece que quer repetir essa estratégia, aumentando os impostos a partir da oposição, com a agravante de pretender concorrer com o Bloco de Esquerda propondo igualmente uma taxa Robles. Devem achar que isto é politicamente um tiro muito certeiro, embora eu não perceba a que segmento do seu eleitorado se estão a dirigir. Por isso o que me parece é que andam a jogar à roleta russa com uma metralhadora pesada.
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A estratégia do PSD.
Primeiro eram "fake news", depois foi alguém que deu com a língua nos dentes. Mas isso é acessório perante o principal. O principal é a Direcção achar que é normalíssimo o PSD andar de mão dada com o Bloco, avalizando uma proposta deste completamente absurda e que tinha sido arrasada por todos os outros partidos. Para logo a seguir assistir-se a ser a proposta do PSD a ser arrasada por todos os outros partidos, incluindo o próprio Bloco, que pelos vistos nem foi capaz de lhe agradecer o favor… Pode a Direcção achar que pôr o PSD a fazer um discurso ideológico de extrema esquerda contra os especuladores e o grande capital é uma jogada política genial. Eu digo que isto é jogar à roleta russa com uma metralhadora pesada. Vamos ver quem tem razão.
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Os novos inadiáveis.
Recordo-me que nos finais de 1977 havia um grupo no PSD, chamado de opções inadiáveis, que a única coisa que pretendia era transformar o PSD numa muleta do PS. Quando ganharam um congresso, Sá Carneiro foi imediatamente para casa. Quando regressou, os inadiáveis não aceitaram a derrota e o PSD sofreu uma cisão, com o abandono de 37 deputados, a que Sá Carneiro prontamente respondeu com a formação da AD e a primeira maioria absoluta do centro-direita em Portugal. Agora voltamos a ter por aí inadiáveis a querer servir de muleta ao PS. Será este o actual projecto político do PSD? Se for, não vai longe.
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O novo PSD.
Este novo PSD "colaborante" e "acutilante", que apresenta propostas que servem o país, mesmo no caso de perder as eleições, pode ser muito simpático, mas está condenado à derrota. Rio não segue Passos Coelho, mas imita-o na atitude do "que se lixem as eleições". Não deu bom resultado na altura e não vai dar agora.
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O título do ano.