Um Governo de mão estendida.
Aquilo a que assistimos nesta comunicação ao País do Primeiro-Ministro foi a um Governo de mão estendida. Na verdade, em vez de executar o Programa do actual Governo, o que o Primeiro-Ministro vem dizer é que vai executar o Programa do Governo do PS ou até o Programa Eleitoral do PS. E por isso faz uma comunicação ao País a pedir pelas alminhas ao PS que lhe aprove o Orçamento. Mas nem assim o PS lhe responde favoravelmente, dizendo que vai apresentar uma contraproposta. É difícil assistir a uma maior humilhação de um Primeiro-Ministro e de um Governo. Só faço uma pergunta. Alguém imagina Sá Carneiro, Cavaco Silva ou Pedro Passos Coelho a fazerem uma comunicação ao País deste teor?
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14 comentários
De Antonio Lopes a 05.10.2024 às 08:41
De mão estendida e de cócoras.
Vergonha.
De fernando a 06.10.2024 às 22:09
De João a 05.10.2024 às 10:12
De s o s a 05.10.2024 às 22:26
se nao tivesse ocorrido (a conferencia de imprensa ) nao estaria o autor a dizer a mesmissima coisa ?
A conferencia de imprensa é só um pretexto para reforçar a sua sentença antecipada.
De Anónimo a 06.10.2024 às 18:54
Não podia dizer melhor, Sr. Leitão. Os citados, como bem sabe, todos eles governaram com magríssimas minorias e em grandes tremideiras. Fónix!!!
De JOSÉ MARQUES a 06.10.2024 às 20:48
De Manuel da Rocha a 06.10.2024 às 21:40
No final dizem que fazem aquilo que exigiram "em nome do povo português, que nos deu 50%, dos votos". E, ao bom estilo dos líderes de associações de estudantes, há que pedir mais verbas, para telemóveis de 2000 euros, para 600 membros da associação e acesso à internet gratuito, a 120 euros, por cada cartão, com 300GB de dados e 50000 minutos de chamadas/sms. Com o objectivo de "melhorar a comunicação e encontro com o povo".
Depois, ordenam que a CP coloque um comboio para fazer uma viagem, com 523 jornalistas, 172 seguranças e 16 membros do governo, até ao Entroncamento. E o comboio, voltar para Lisboa, para fazer a viagem Lisboa - Guarda, que tinha sido suprimida, de manhã, pois o grupo iria voltar nos 570 carros, seguiram pelas estradas, para levarem a comitiva, de regresso a Lisboa. Sendo que os media foram convidados a não revelar a última parte, dando a ideia que o governo (e comitiva) regressaram de comboio.
Pelo meio, o governo exige que o PS aprove o orçamento e, já agora, que o escreva. É que o primeiro-ministro, ministro das infraestruturas e o ministro da defesa, andaram 4 meses a dizer "O orçamento do PS está todo errado e faltam 5400 milhões de euros, o que vai gerar deficit." Chegámos a Julho e os 5400 milhões, afinal eram 730 milhões de superavit. Chegamos a Agosto e já são 2200 milhões, de superavit e em Setembro, são 2120 milhões, 220 milhões acima do que está no orçamento. E a promessa de orçamento rectificativo, desapareceu. A comunicação social dá cobertura a isso, pois o governo prometeu 2000 a 5000 milhões de euros para ajudar as empresas de média.
De Anónimo a 07.10.2024 às 09:21
De José Marques a 07.10.2024 às 09:35
O país disse nas urnas que queria uma mudança à direita. O povo está farto de pulhiticas xuxialistas onde impera a corrupção, o parasitismo, o compadrio, e a violência.
Entretanto, vamos continuar a viver de mão estendida à Europa enquanto o nosso país se vai tornando idêntico aos guetos da África do Sul.
De Anónimo a 07.10.2024 às 11:28
De Anónimo a 07.10.2024 às 12:04
E agora pergunta o meu caro Sr. Luís o que é que isso tem a ver com o texto publicado.
Resposta: nada.
E porquê? Porque ninguém imagina Sá Carneiro, Cavaco Silva ou Pedro Passos Coelho a fazerem uma comunicação ao País do teor do meu comentário.