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Um Governo de mão estendida.

Sexta-feira, 04.10.24

Aquilo a que assistimos nesta comunicação ao País do Primeiro-Ministro foi a um Governo de mão estendida. Na verdade, em vez de executar o Programa do actual Governo, o que o Primeiro-Ministro vem dizer é que vai executar o Programa do Governo do PS ou até o Programa Eleitoral do PS. E por isso faz uma comunicação ao País a pedir pelas alminhas ao PS que lhe aprove o Orçamento. Mas nem assim o PS lhe responde favoravelmente, dizendo que vai apresentar uma contraproposta. É difícil assistir a uma maior humilhação de um Primeiro-Ministro e de um Governo. Só faço uma pergunta. Alguém imagina Sá Carneiro, Cavaco Silva ou Pedro Passos Coelho a fazerem uma comunicação ao País deste teor?

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publicado por Luís Menezes Leitão às 08:25


14 comentários

De Antonio Lopes a 05.10.2024 às 08:41

De lamentar sem dúvida.
De mão estendida e de cócoras.
Vergonha.

De fernando a 06.10.2024 às 22:09

isto é o resultado do voto dos portugueses, na distribuição dos deputados, o chega está morto para o parlamento, a IL também pouco representa, a luta é entre PSD e PS, a direita parlamentar é maioritária mas o chega insiste no derrube da democracia representativa e Estado Direito, 500 mil portugueses e 50 deputados não servem para nada e isso bloqueia o governo, por isso são os portugueses os responsaveis pela situação, na pratica esses votos do chega vieram do PS e PCP, já que o PSD manteve, desengomem se, provavel queda governo e eleições antecipadas para depois ficar tudo na mesma, uma palhaçada total

De João a 05.10.2024 às 10:12

Não. Percebe se que a debanda geral de líderes é transversal na política portuguesa. As convicções ficaram infestadas de cedências e os fundamentos inundados de relatividade. Neste cenário, fica evidente que a vida política é mais um exercício de ambição do ego do que propriamente a afirmação inequívoca de uma estrutura pragmática bem vincada no real e a democracia vai continuando a ser uma amálgama de consensos que atrasam o milagre das reformas. Porque é que os líderes na política de hoje se encontram do lado errado da história?

De s o s a 05.10.2024 às 22:26

tambem faço uma pergunta:

se nao tivesse ocorrido (a conferencia de imprensa ) nao estaria o autor a dizer a mesmissima coisa ?
A conferencia de imprensa é só um pretexto para reforçar a sua sentença antecipada.

De Anónimo a 06.10.2024 às 18:54

Sá Carneiro, Cavaco Silva ou Pedro Passos Coelho
Não podia dizer melhor, Sr. Leitão. Os citados, como bem sabe, todos eles governaram com magríssimas minorias e em grandes tremideiras. Fónix!!!

De JOSÉ MARQUES a 06.10.2024 às 20:48

Dr. decerto que sabe que todos os politicos, mas mesmo todos é, tudo mais do mesmo que somente procuram "poleiro..." e nada mais. Na minha opinião, que não aprecio politica à moda portuguesa, de que servirá um novo OE? Admito que nada vai contribuir para melhoria de vida de alguns portugueses, os mais necessitados que, como sabe, são muitos. Como não fui, nem perdido nem achado na apreciação deste OE, pouco importa se o LM vai à vida, ele e seu grupelho...

De Manuel da Rocha a 06.10.2024 às 21:40

Luís Montenegro e o grupo de jovens (Hugos e Leitão) ainda funcionam como líderes das 4000000 associações de estudantes, que lideraram. Assim, fazem de presidentes e de consultores, fazendo 200000 milhões de comunicações públicas, 500 discursos e enviam 1000 membros para falar com os alunos, sobre o que precisam de fazer.
No final dizem que fazem aquilo que exigiram "em nome do povo português, que nos deu 50%, dos votos". E, ao bom estilo dos líderes de associações de estudantes, há que pedir mais verbas, para telemóveis de 2000 euros, para 600 membros da associação e acesso à internet gratuito, a 120 euros, por cada cartão, com 300GB de dados e 50000 minutos de chamadas/sms. Com o objectivo de "melhorar a comunicação e encontro com o povo".
Depois, ordenam que a CP coloque um comboio para fazer uma viagem, com 523 jornalistas, 172 seguranças e 16 membros do governo, até ao Entroncamento. E o comboio, voltar para Lisboa, para fazer a viagem Lisboa - Guarda, que tinha sido suprimida, de manhã, pois o grupo iria voltar nos 570 carros, seguiram pelas estradas, para levarem a comitiva, de regresso a Lisboa. Sendo que os media foram convidados a não revelar a última parte, dando a ideia que o governo (e comitiva) regressaram de comboio.
Pelo meio, o governo exige que o PS aprove o orçamento e, já agora, que o escreva. É que o primeiro-ministro, ministro das infraestruturas e o ministro da defesa, andaram 4 meses a dizer "O orçamento do PS está todo errado e faltam 5400 milhões de euros, o que vai gerar deficit." Chegámos a Julho e os 5400 milhões, afinal eram 730 milhões de superavit. Chegamos a Agosto e já são 2200 milhões, de superavit e em Setembro, são 2120 milhões, 220 milhões acima do que está no orçamento. E a promessa de orçamento rectificativo, desapareceu. A comunicação social dá cobertura a isso, pois o governo prometeu 2000 a 5000 milhões de euros para ajudar as empresas de média.

De Anónimo a 07.10.2024 às 09:21

Não concordo nem um pouco. O que eu assisti foi o primeiro ministro a entalar o PS á grande. Até pode perder este orçamento, mas assegurou uma vitória bem mais folgada nas próximas eleições. Não votei neste governo mas admito que o primeiro ministro está a saber lidar quase com genialidade com os adversários. Desde chutar os cheganos para a sarjeta da indiferença até deixar o PS refém dele mesmo, convenhamos que nem o Costa teve tanta capacidade negocial.

De José Marques a 07.10.2024 às 09:35

Este Montenegro é um incompente narscisita que nem o congresso do PSD conseguiu ganhar. Ficou como líder à data apenas porque não teve concorrência.
O país disse nas urnas que queria uma mudança à direita. O povo está farto de pulhiticas xuxialistas onde impera a corrupção, o parasitismo, o compadrio, e a violência.
Entretanto, vamos continuar a viver de mão estendida à Europa enquanto o nosso país se vai tornando idêntico aos guetos da África do Sul.

De Anónimo a 07.10.2024 às 11:28

Mão estendida para quem? Para a classe média a mão estendida é para pedir que trabalhem mais, ganhem mais para pagarem mais impostos...

De Anónimo a 07.10.2024 às 12:04

Um governo de mão estendida é um governo sem abrigo. É um governo sem eira nem beira. É um governo sujeito à discriminação, à perseguição xenófoba, a maus tratos, chutado constantemente para a rua. Um governo de mão estendida é assim a modos que um Pedro Nuno Santos, um bacoco, um sapateiro a pedinchar que lhe troquem as solas. Em contrapartida, viva a Isabel Moreira, que nada tem a ver com o seu suposto pai (ou se calhar até tem e muito), e que quer as portas escancaradas aos imigrantes.
E agora pergunta o meu caro Sr. Luís o que é que isso tem a ver com o texto publicado.
Resposta: nada.
E porquê? Porque ninguém imagina Sá Carneiro, Cavaco Silva ou Pedro Passos Coelho a fazerem uma comunicação ao País do teor do meu comentário.

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